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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dias de Gente

Existe dias que não me sinto gente
Dia quente para enfrentar a enchente,
Dia tumultuado para a solidão,
Dia de presente sem tradição.

Nesses dias desolados
Tudo praticamente são pecados
Infortúnios consequentes do pensamento antissocial,
A culpa egocentral da derrota do ser imortal,
Sofre o desespero da sobrevivência carnal

Dias de luta sem inimigos
Dias de guerra sem atrito
O terror dos dias tranquilos,
A inconsciência da lucidez.
Muito álcool
Pouca embriaguez.

Dias retilíneos
Curva sem destino
Movimento sem ação
Natural como  a fome do leão.

Não depende do querer,
Mas, do intimo desejo de poder.
Dias como este nos leva a loucura
Pouco amor e muita ternura
Todos os desejos e nenhuma censura.

Dias de pressão sem temperatura
Dias de vontade sem coragem
Dias insuficientes para a decolagem
Dia da gente ser inconsequente
Sem reflexo
Atos imprudentes.

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