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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Vivendo e Compreendendo

Do que adianta a boa vontade se o sistema não permite fazê-lo;
Do que adianta a boa fé se a má fé tem mais repercussão;
Do que adianta a bondade se o mundo cobra a crueldade;
Do que adianta a honestidade se é a mentira que é bem vinda;
Do que adianta os livros se a televisão é mais importante;
Do que adianta a dignidade se o que vale é a força;
Do que adianta o bom caráter se é a beleza física que vai ser notada;
Do que adianta um bom currículo se alguém ja foi escolhido;
Do que adianta compartilhar se a inveja é que vai predominar e a necessidade vai continuar;
Do que adianta lutar pelos direitos se a lei não o faz valer;
Do que adianta amar o próximo se por natureza só recebemos ingratidão;
Do que adianta viver em sociedade se o homem quer ser uma ilha;
Do que adianta o bom senso se o senso comum é que manda;
Do que adianta o conceito se estamos impregnados de preconceito;
Do que adianta ser diferente se somos induzidos a sermos iguais;
Do que adianta temer a morte se não podemos vencê-la;
Do que adianta se importar se ninguém se importa;
Do que adianta sonhar se para realizar é necessário mais que força de vontade, é necessário a boa vontade de alguém hierarquicamente superior;
A verdade é que um grão de areia só faz a diferença quando por motivo de força maior entra na ostra.
Eu tento fazer o melhor, mas, só me deparo com o grande problema da extinção. Os sábios, bondosos, honestos são uma raça em extinção e sofro porque para continuar a viver tenho que andar contra os bons príncipios e finger que não vejo as falcatruas.
Ah, se minha voz tivesse força suficiente para consertar pelo menos o mundo ao meu redor.

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