sábado, 20 de novembro de 2010
DUPLO SENTIDO?
A BANDA SKANK FOI CONVIDADA A SE APRESENTAR EM UM CERTO PROGRAMA DE TV, PARA ABRIR O SHOW FOI TOCADA A MÚSICA "VAMOS FUGIR" E ASSIM QUE A MÚSICA TERMINOU A APRESENTADORA PEDIU QUE EM SEGUIDA FOSSE TOCADA A MÚSICA "SUTILMENTE". SERÁ QUE EXISTE UM DUPLO SENTIDO NESSA DE ESCOLHER MÚSICA?
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Vivendo e Compreendendo
Do que adianta a boa vontade se o sistema não permite fazê-lo;
Do que adianta a boa fé se a má fé tem mais repercussão;
Do que adianta a bondade se o mundo cobra a crueldade;
Do que adianta a honestidade se é a mentira que é bem vinda;
Do que adianta os livros se a televisão é mais importante;
Do que adianta a dignidade se o que vale é a força;
Do que adianta o bom caráter se é a beleza física que vai ser notada;
Do que adianta um bom currículo se alguém ja foi escolhido;
Do que adianta compartilhar se a inveja é que vai predominar e a necessidade vai continuar;
Do que adianta lutar pelos direitos se a lei não o faz valer;
Do que adianta amar o próximo se por natureza só recebemos ingratidão;
Do que adianta viver em sociedade se o homem quer ser uma ilha;
Do que adianta o bom senso se o senso comum é que manda;
Do que adianta o conceito se estamos impregnados de preconceito;
Do que adianta ser diferente se somos induzidos a sermos iguais;
Do que adianta temer a morte se não podemos vencê-la;
Do que adianta se importar se ninguém se importa;
Do que adianta sonhar se para realizar é necessário mais que força de vontade, é necessário a boa vontade de alguém hierarquicamente superior;
A verdade é que um grão de areia só faz a diferença quando por motivo de força maior entra na ostra.
Eu tento fazer o melhor, mas, só me deparo com o grande problema da extinção. Os sábios, bondosos, honestos são uma raça em extinção e sofro porque para continuar a viver tenho que andar contra os bons príncipios e finger que não vejo as falcatruas.
Ah, se minha voz tivesse força suficiente para consertar pelo menos o mundo ao meu redor.
sábado, 6 de novembro de 2010
ASTÚCIA DE LILICA
Não lembro o dia, mas lembro da hora. Uma tarde de verão e o sentido típico desses meses chuvosos. Eu estava na varanda sentada na velha cadeira de madeira que tinha a mesma idade que eu, foi feita pelo meu avô e ficou pronta exatamente na hora em que nasci. Essa cadeira meu avô não vendeu. Da varanda podia ver todo o quintal, com várias árvores espalhadas em um belo jardim. Ao meu lado estava minha grande companheira, amiga e guardiã Lilica. Minha cadela. Nós olhávamos a chuva cair, quando notei que o tapete da entrada da cozinha estava na chuva jogado na grama devido as travessuras da Lilica.
Minha cadela conseguia tirar todos de casa do sério, destruía tudo o que via pela frente, e um de seus brinquedos preferidos era o tapete, que por causa da chuva não deu tempo da Lilica destruir. Era uma cadela muito bonita, mas muito custosa. Não me obedecia e por várias vezes dei umas chineladas nela, mas não surtia muito efeito, pois ela sempre voltava a destruir qualquer coisa que tivesse no chão.
Naquela tarde quando vi o tapete na chuva falei acariciando seu pelo:
- Lilica pega o tapete! E para minha surpresa a Lilica se levantou e foi buscar o tapete, fiquei espantada, pois nunca me obedecera antes. Ela foi correndo até o jardim, onde o tapete já se encontrava todo molhado, pegou e voltou correndo para a varanda onde eu a esperava sorridente pela sua inteligência.
Quando entrou nem chegou perto de mim e começou a destruir o tapete, mas como ele estava molhado ela não conseguia rasga-lo. Eu pedi que ela soltasse o tapete, mas não adiantava ela continuava me ignorando e mordendo ferozmente o tapete.
Por um minuto a Lilica me entendeu e tirou o tapete da chuva.
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